quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

As Aventuras de Pi


Outro dia vi, por acaso, o trailer do filme ‘As Aventuras de Pi’ e me apaixonei. Depois de uns 7 anos sem ir ao cinema – isso mesmo, pasmem! (rs), 7 anos – decidi que esse filme eu tinha que ver lá.
Fui assistir hoje, e essa foi a minha estreia com um filme em 3D. Finalmente, né?

A história de Pi, um garoto indiano, é bem cativante. Algumas vezes engraçada, outras triste... É uma história pra rir e pra chorar. Tudo numa dose bem ponderada.

Enquanto viajam em alto mar, Pi, a família, animais do Zoológico, entre outros passageiros desconhecidos, começa uma tempestade, e um acidente torna do garoto um náufrago. Pi, e mais alguns animais, salvos em um bote, seguem rumo a uma trajetória de muita luta. Luta pela sobrevivência.


Eu não vou me ater a detalhes para não estragar as surpresas para quem pretende assistir ao filme, mas gostaria de falar sobre alguns temas que me chamaram atenção. Vamos lá...

1 - Fé – A fé é algo explorado em várias partes do filme. Entre ensinamentos religiosos, e as próprias buscas de Pi, ele preservava sua crença em Deus. Mesmo em meio a tantas tragédias, ele não desacreditava no Ser Soberano, Deus.
Há momento em que o garoto incrivelmente forte, se coloca frágil, e com isso, questionador. Questionando a Deus por ter permitido aquelas tragédias. Isso é normal também, não é? Sempre quando perdemos alguém querido – falo de morte – a gente se questiona: “mas por que, Deus?”. Eu mesmo seria um dos primeiros a indagar. Mas... Quem somos nós para exigir algo de Deus? E quem conhece os planos de Deus? E quem conhece o coração de quem está partindo?
Olha... Deus não prometeu pra NINGUÉM um mar de rosas aqui na Terra. Ele só prometeu que estaria conosco, e TODOS os dias.
Não adianta! As angústias, os problemas, as decepções, são pra TODO MUNDO. O que torna tudo diferente é a passagem por essas situações ao lado de Deus. Se Deus está conosco, devemos ‘descansar’ nEle. O nosso mundo não é aqui. E, no final, haverá uma resposta, haverá paz eterna, haverá vida verdadeira!

2 - Solidão – Pi se vê numa situação onde: ou ele se livra do Tigre, que é uma ameaça a vida dele, ou ele encara essa ameaça e se ‘agarra’ a ela numa tentativa MAIOR de sobrevivência. Ao invés de ‘se livrar’ daquilo que trazia medo pra ele, que ameaçava ele, ele trouxe para perto dele, desse modo, retirando dali sua força para a sobrevivência.

3 - Esperança – Está aí algo que a gente nunca pode perder: a esperança. Esperança seja no que for, mas que te impulsione para o melhor. Esperança talvez, assim como eu, por dias melhores. Só que não aqui na Terra, mas na Morada que Deus preparou para mim, para nós. Me fez lembrar um pensamento do escritor C.S Lewis que adoro: “Você não tem alma. Você é uma alma. Você tem um corpo”. E ainda, nas palavras de Adélia Prado, partindo pelas vias do pensamento naquilo que é Divino: “Quanto mais eu me alimento desse pão espiritual, mais eu me humanizo, me distancio da minha condição animal, precária, que fica doente, que sofre, mas que tem, também, muitas virtudes”. Nas palavras dessa linda senhora eu vejo/percebo consolo. Um consolo revestido de esperança.

Olha, se a gente for parar pra pensar em temas desse filme que podemos abordar, dá pano pra manga (rs), então, no que diz respeito aos ‘temas’, vou ficar por aqui.

Quem gosta de apreciar uma bela fotografia vai se encantar com esse filme... Ângulos diferentes do convencional, belas imagens, efeitos especiais espetaculares... Enfim, um prato cheio.


Super recomendo o filme! Vale muito a pena assistir. No meu caso, observei mais pelo lado do Divino, mas não é um filme evangélico, um filme especialmente sobre religião... Eu imagino que essa é a impressão que ficou a partir do que eu escrevi aqui. (rs) Só quero deixar claro que isso é apenas o que EU extraí do filme. Vocês vão observar que no contexto também envolve outros temas como: lealdade, superação, valores, etc, etc, etc. E como eu já disse aqui, é um filme que vale a pena assistir. Então se você for conferir, não deixe de vir aqui e comentar também.

Trailer:


Até mais!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Viagem para Maceió – jan/2013


Dia cinco de janeiro, eu e minha mãe, pegamos o avião das seis e quarenta e fomos pra Maceió - AL. Depois de um tempo, fomos a procura de táxi. Pegamos uma taxista bem simpática, a Aline, e fizemos um longo trajeto até o hotel, que fica a 29 km do Aeroporto Zumbi dos Palmares. Super recomendo o serviço de táxi dela (aline.bmelo@hotmail.com / 82-8806-0287/9934-9009). Ela faz um preço bom. Pagamos R$ 50,0 reais pela corrida. Comparado ao preço de Táxi aqui na Bahia, que é mais caro, eu achei muito bom.

Ficamos hospedados no Pajuçara Praia Hotel, localizado à beira mar (em frente às piscinas naturais da Pajuçara), na região turística mais frequentada de Maceió – Alagoas. Categoria 4 estrelas, 9 andares e uma cobertura com bar e piscina, e uma belíssima vista panorâmica de 180 graus da cidade. Também fica a 3 km do centro e próximo da feirinha de artesanato.

Achei a localização EXCELENTE. Você sai do Hotel e já está no calçadão da Praia. Partindo para o lado esquerdo do Hotel tem vários restaurantes, a feirinha, o Bom Preço (só que uma rua para trás), na verdade. Quase tudo é para o lado esquerdo, que, segundo recomendações do meu amigo Daniel, é o lado melhor para caminhar... Tudo tranquilo. 






Recomendo, assim como fui recomendado por amigos, não consumir nada do quarto do Hotel, porque depois eles cobram um absurdo. Foi o que fizemos. Compramos água, refrigerante, etc, no Bom preço, porém, se não quiser andar cerca de uns 15/20min, tem uma lojinha de conveniência numa rua atrás do Hotel, num posto de combustível.

Nosso quarto era com vista lateral-mar. Mar cor de água marinha. Coisa mais linda.
Tomamos café, lá mesmo no Hotel, rodeados de pessoas gentis. Bastou afastar o prato sujo, substituindo-o por outro, e um garçom já estava prontamente nos atendendo.



Caminhamos pela orla, tiramos fotos lindas, e no primeiro dia, ao sermos abordados por um jangadeiro, fizemos um maravilhoso passeio de jangada até as Piscinas Naturais da Pajuçara. O Passeio fica R$ 25 reais por pessoa. E só é possível fazê-lo no horário que a maré estiver favorável.
E assim fomos nós... De coletes salva-vidas.


A gente não sabe o que fotografar primeiro: as jangadas concentradas lá no meio do mar, a cor da água, a orla ficando para trás ou a gente andando pela primeira vez nesse tipo de embarcação. Fotografamos tudo!
  



O trajeto leva aproximadamente 15 minutos, dependendo da intensidade do vento, que é o que move a jangada. Para quem enjoa facilmente, já aviso que o mar é tão calmo que não proporciona nenhum desconforto.

Lá nas piscinas existem bares flutuantes que além de bebidas, vendem petiscos, servidos também numa bandeja flutuante. Ah, e você também pode alugar uma máscara por lá, para mergulhar e ver os peixinhos.

No outro dia, conhecemos a feirinha de artesanato.



Também conhecemos o Memorial Teotônio Vilela, um dos governadores de Maceió.





Outro passeio maravilhoso que fizemos lá, foi o Passeio das Nove Ilhas. Perfeito. R$ 75 reais por pessoa, incluindo: transporte, almoço, frutas e água. Vale a pena!
Liguei para a Jaraguá Turismo (82-333372780/2781), e eles foram nos pegar, pontualmente, na porta do Hotel em que ficamos. Eles são todos muito simpáticos, educados... coisa linda de ver!
Conhecemos as nove Ilhas e descemos em duas: Carlito e Santa Rita.





Na Ilha Carlito, acessamos um espaço reservado com piscina, bar e restaurante... Uma estrutura muito boa.



Na ilha Santa Rita, também descemos, caminhamos à beira mar, e nos banhamos. Essa Ilha também é muito linda! Um banco de areia branquinha separa a laguna do mar. A paisagem é de tirar o fôlego. Lá também vocês podem encontrar barzinhos pra comprar bebidas e petiscos. Uma estrutura rústica, mas completa!




O passeio das Nove Ilhas dura cerca de quatro horas, incluindo a parada. Recomendo a escuna que parte 13h30 do Pontal da Barra, retornando por volta das 16h30, pois você vai poder contemplar um belíssimo pôr-do-sol, fechando o dia com chave de ouro.




No último dia, à tarde, para nos despedir desse lindo lugar, alugamos cadeiras (procurem a Samara – super simpática), admiramos o mar, e depois voltamos para o Hotel, para pegar o táxi que agendamos para nos buscar.



Já ia me esquecendo... No calçadão da Praia de Pajuçara também tem aluguel de bicicletas e triciclos. Muito bom, né?



Foi a melhor viagem que fiz, até hoje! A palavra que define é: Benção. Correu TUDO perfeitamente bem. Foi uma viagem muito abençoada mesmo.

Ah, e uma coisa que gostaria de recomendar é a escova de cerdas naturais para limpar a areia dos pésAlém de não precisar de água, ativa a circulação dos pés e pernas, e deixa tudo limpo. É melhor com a areia seca, mas até com areia úmida também dá pra tirar. Vejam nesse post sobre a ideia.






Não é bobagem. Planejar uma viagem é uma arte e tem que ser feita de cabo a rabo, da cabeça aos pés.

Outras fotos:









Não tirei foto comendo tapioca, mas tá aí uma foto representando. A tapioca é uma das comidas típicas de Maceió, e você encontra em várias barracas/quiosques da Orla. Tem de todos os sabores que vocês puderem imaginar, doces e salgadas.





Minha mãezinha. Toda gata... Excelente companheira de viagem, apoiando minhas ideias, topando tudo. Sempre linda, sempre jovem. Amo demais!





Maceió... Tão linda! 

Inesquecível.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Eis-me aqui, Senhor!

Estava aqui refletindo... No ano de 2012 pedi a Deus um tempo para uma atividade ministerial que executo, avulso. Queria parar por um tempo, até saber se deveria continuar nessa área, ou se não era da vontade de Deus. Olha o que Deus faz comigo... Pedi para parar um pouco, e ele me colocou para trabalhar em sua obra como eu nunca tinha trabalhado antes. As convocações iam surgindo e eu não me sentia no direito de dizer não. Pelo contrário, eu dizia sim. E claro, me sentia honrado. Acabei percebendo que devia continuar com esse trabalho ministerial, mesmo não conseguindo fazer da forma que eu gostaria... porque ainda preciso melhorar muito! Mas como li na palavra de Deus: "Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou". (Atos 3:6).

Eis-me aqui, Senhor! O pouco que tenho, o pouco que sei fazer, ofereço a Ti.