quinta-feira, 23 de junho de 2011

Adélia Prado

(Poeta, romancista e dramaturga. Nasceu em Divinópolis/Minas Gerais, em 13 de dezembro de 1935)

“Sofro por causa do meu espírito de colecionador-arqueólogo.
Quero pôr o bonito numa caixa com chave
para abrir de vez em quando e olhar.”

Adélia Prado


Extasiante quando Adélia Prado diz: “Beleza não é luxo, é uma necessidade!”. Já observaram como, por exemplo, a natureza, em sua beleza, nos alimenta? Há uma fome de beleza em nós.


“Que a poesia use de todos os meios de transporte para visitar os homens."

"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."

"Esconder-se no porão, de vez em quando, é necessidade vital. Precisamos de silêncio e solidão, e, não, apenas os poetas. Senão, corremos o perigo de nos esvairmos em som, fúria e esterilidade. O campo para que a palavra se instale para o autor e para o leitor é o campo do silêncio e da audição."

“Quanto mais eu me alimento desse pão espiritual, mais eu me humanizo, me distancio da minha condição animal, precária, que fica doente, que sofre, mas que tem, também, muitas virtudes.”

Enjoy!

Um comentário:

Anônimo disse...

passando...