quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Um erro clássico na 'terceirização de responsabilidade'

A palavra responsabilidade tem peso substancial, e para tal, deve ser tratada de acordo. Uma vez que a gente não entende, confunde, onde ela começa e termina, em nossas obrigações diárias, muita coisa começa a dar errado.  E, quando a gente consegue checar a raiz do problema, muitas vezes a gente pode perceber que essa responsabilidade foi transferida - transpassada inadvertidamente - por vezes, no início, no meio, ou no final de uma sistemática.

O  primeiro e grande desafio para resolver esse problema consiste em 1o) termos clareza da altura e profundidade do que é nossa responsabilidade, e 2) evitar transferi-la inadvertidamente. Esse cuidado, num mundo tão "clipado" infelizmente funciona com uma minoria. Minoria essa, muitas vezes injustiçada por quem tem privilégios, poderes, e poderes.

Eu acredito que a gente não vai conseguir evoluir como comunidade, se a gente não consegue ter discernimento apurado para tratar desses aspectos aqui ligeiramente abordados; e, concomitantemente, se não aplicarmos uma visão sistêmica (enxergar e absorver o entendimento do todo através de uma análise das partes que o formam) para, uma vez que posto e operante, possamos caminhar evitando cometer injustiças na gestão das nossas responsabilidades da vida.

No trilho do combate aos erros dessa natureza, é preciso não compactuarmos com comportamentos erráticos, de ''salve-se-quem-puder'', dos antigos atores acostumados a dominar os espaços a todo o custo com sua capacidade perenal de manobra,  buscando uma ponte para garantir sua imagem, mudando as aparências sem alterar o status quo.


Fiquemos atentos!

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sobre o mundo dos livros...

Aquele cheiro bom, capa bonita, folhas para passar... Ahhhhh, como eu sou apaixonado por livros. Tem livro que eu acho tão bonito que nem coloco na estante, e resolvo deixar separado/destacado, ou guardado em algum outro lugar da casa que não seja a estante para os livros. Parece que alguns livros foram feitos até para ficar como decoração de sala/escritório. Tenho um livro que é uma edição de luxo do Diário de Anne Frank - o modelo é uma réplica do diário original da "nossa" muito querida adolescente judia.


Muito bonito, não é? Pra completar, eu sou apaixonado por "tudo" o que é moda antiga: máquina de datilografia, livro físico, toca discos, museus, móveis, arquitetura, roupa... tudo muito retrô MESMO. Pena que esses itens tornaram-se um tanto difíceis de conseguir, mas... vamos voltar para o assunto dos livros. Hehehe!

Livro pra mim tem um 'q' de platonismo! Apesar de visivelmente ser algo muito simples, quando em uso, revela um universo de possibilidades - não só pelo que está escrito, mas, pelo que podemos imaginar/sonhar/realizar a partir daquilo que lemos naquelas páginas. Acreditem: eu sou im-pres-si-o-na-do com o fato de 'riscos' em um 'espaço em branco' formarem palavras, que formam pensamentos. As palavras são uma das coisas mais lindas e incríveis da vida; descrevem sentimentos, coisas, ideias...

Desde muito novo eu tinha a curiosidade de explorar o universo literário, e tive a sorte (mesmo com poucas condições) de conseguir livros. Eu os conseguia muitas vezes emprestados: quando mais novo, com vizinhos, e quando adolescente, com as bibliotecas publicas. Quando jovem, através de compras. Daí comecei a ter os MEUS livros.

E o sonho de ter uma biblioteca em casa, quem já teve? Até hoje esse é um sonho que tenho a realizar. O espaço fechado por 4 paredes para acomodação dos livros é uma espécie de criação de um mundo mágico pra mim. Um espaço meio que para "deixar" um pouco este mundo (por alguns momentos), e mergulhar em um outro; livre, novo, e cheio das mais ricas possibilidades.

É isso... Me sinto muito bem quando entro em um ambiente repleto de livros. Como hoje em dia já não frequento bibliotecas (alguém aqui ainda frequenta?), e nem tenho a minha particular, o único espaço que frequento para sentir um pouco desse sentimento que descrevi, e explorar novos e desconhecidos títulos pra mim, são as livrarias. Mas, infelizmente, tenho deixado, aos poucos, de gostar de frequentá-las. Acontece que as livrarias de hoje estão virando uma nova e diferente opção de playground onde as pessoas buscam/compram tudo, menos livros. Sério! Eu fico muito incomodado quando entro em livrarias e encontro DVDs, CDs, eletrônicos, e mais tudo o que eu não entendo ter a ver com uma livraria. De repente até seja, também, uma forma de manter o "negócio", atrair as pessoas, mas, ainda não me convence. Eu vou numa livraria para comprar LIVROS. Ter um espaço para um cafezinho com doces/salgados é uma ótima ideia na minha opinião - nesse caso, pra quem pára ali mesmo e faz sua leitura.

Bom, estamos vivendo uma nova geração onde tudo o que é possível está indo parar nas plataformas/formatos digitais. Com isso, a gente também vai perdendo aos poucos esses espaços. Daqui a pouco, nem livrarias físicas teremos mais. Duvidam?!

Enquanto é possível, aproveito esse universo literário em seu formato físico (prefiro deixar para falar sobre livros digitais em outra oportunidade), com o prazer de segurar um livro, folheá-lo, sentir seu cheiro, e assim, viajar com todo esse 'ritual'.

Aproveitando essa postagem, quero informá-los que tenho um grupo de leitura online que se utiliza e existe através de duas plataformas digitais (Facebook e WhatsApp). O grupo chama-se 'Livros nunca são demais' (link do grupo no Facebook). 


Com a dificuldade dos encontros presenciais que tanto temos, a gente criou esse espaço para não deixar de ter aquela boa conversa depois daquela leitura em comum. No espaço, também fazemos um sarau, onde os participantes recitam/leem trechos de obras que sentem vontade de compartilhar. 
A quem interessar possa, sinta-se convidado a participar! 

Aproveitem, recomendem, critiquem, e participem.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Trem noturno para Lisboa - o filme

Hoje assisti ao filme 'Trem noturno para Lisboa', de Bille August, baseado num best seller de Pascal Mercier, que conta a história de um personagem poeta português chamado Amadeu Prado.


Tenho paixão por filme europeu, e já fazia um tempinho que não assistia. Aliás, já fazia um tempinho que não assistia filme nenhum. Ultimamente tenho assistido mais séries.

Bom, pra completar, além de um bom filme europeu, também é carregado de literatura, e de história (disciplina ensinada nos colégios). Para ser mais direto: sobre o passado lusitano no século XX sob a ditadura.

Só para terem ideia da profundidade do filme, compartilho um trecho do suposto livro do Amadeu, lido no filme (além de outros trechos):

“Deixamos algo de nós para trás ao deixar um lugar. Permanecemos lá apesar de termos partido. E há coisas em nós que só reencontramos ao voltar. Viajamos ao nosso encontro, quando vamos a um lugar onde vivemos parte de nossa vida por mais breve que tenha sido”.

o suposto livro - não existe. o autor também é fictício. 

Enfim, um filme que gostei muito! Mesmo não compartilhando da mesma forma com que o Amadeu enxerga Deus.


Fica essa indicação pra vocês!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Colgate Slim Soft Black


1) Quem me conhece, sabe como eu adoro compartilhar as coisas boas que descubro por aí. 
2) Quem me conhece, também sabe que não gosto de fazer propaganda, gratuitamente, dessas marcas famosas. Porém, vamos lá!

Na minha ultima ida ao dentista, no ano de 2015, ganhei a nova escova dental Colgate Slim Soft Black, e fiquei en-can-ta-do! 




Eu nunca tinha gostado de nenhuma escova dental como estou gostando dessa. Muito boa de escovar (dá vontade de ficar horas escovando); mais confortável, e mais fácil de limpar, pois tem as cerdas 17 vezes mais finas para chegar onde as outras normalmente não conseguem. E pra quem tem problema com retração de gengiva, ela também é ótima, pois é suuuuper macia. Uma delícia de escovar! 

Também divulguei no Facebook, e alguns amigos acabaram comprando. Todos me mandaram mensagens falando sobre o quando gostaram dessa escova. Tá aí o que me deixa feliz em compartilhar essas informações... Saber que pude ajudar alguém. Saber que pude fazer alguém ficar - de alguma forma - mais feliz, satisfeito, resolvido.

Eis um novo item de sobrevivência para mim. Hehehe! (^^)

sábado, 2 de maio de 2015

Sobre viajar...

De 2013 pra cá, tenho tomado cada vez mais o gosto por viajar. Coisa que não sei fazer sem obedecer todo um ritual pessoal de cuidados. Pra mim, não dá pra somente escolher o lugar, fazer as reservas do hotel, comprar as passagens, arrumar as malas, e pegar o caminho.

Acho muito importante que tudo seja bem estudado e planejado para acontecer conforme desejamos. Talvez isso não seja uma garantia, mas, com certeza, é uma grande contribuição para que tudo, ou quase tudo, dê certo.
Uma das melhores coisas que se tem a fazer antes de viajar: estudar e planejar. Assim a gente não é facilmente surpreendido, e se ainda assim formos pegos de surpresa, no mínimo, a gente deve ter um plano B.
Vocês não tem ideia do que eu coloco no papel... Muito além de endereços, roteiro/mapas, e orçamento, também coloco coisas como o que vestir para cada programa/dia do roteiro. Quanto mais coisas a gente coloca no papel, menos tempo a gente perde no nosso destino, pensando, pensando, escolhendo, escolhendo, e escolhendo. Já está tudo lá, no papel. Vocês sabem como o tempo voa, não é? Então faço o que posso para otimizar todas as minhas ações. Antecipar o que eu posso, contribui para isso.

Bilheterias também, antecipo pela internet. Nesse quesito, o que eu puder comprar antes, eu compro pra garantir a entrada e ganhar tempo. Consulto horários e dias de funcionamento, saio vasculhando na internet dicas de outras pessoas, a história das coisas (para os passeios em museus, por exemplo), também consulto meus amigos que gostam de viajar, e outras coisas mais. A gente sempre leva mais da viagem desse modo, em vários sentidos.

Uma dica que deixo é também fazer uma pré-viagem. Através da internet (Google Maps) a gente consegue conhecer um pouco dos lugares antes, bem como os trajetos que podemos fazer, principalmente a pés. E ainda dá pra fazer isso com imagens em 3D. 


Desse modo, simulo quase todas as caminhadas que posso. Isso é de-mais! Lembro da ultima viagem que fiz, e de como isso fez uma grande diferença. Eu estava acompanhado da minha mãe que ficou impressionada comigo; porque parecia que eu já tinha estado no lugar antes (e eu estava, porém na forma online)... Ela me observou, em cada trajeto que fizemos, muito independente; sem perguntar nada pra ninguém. Apenas seguindo meu caminho, como se estivéssemos na cidade onde moramos.
Quando a gente chega no destino, é como se já estivéssemos ali antes. É uma sensação de independência e segurança sem palavras.

Sabe o que é você não precisar perguntar pra ninguém "pra que lado que fica?", "pra que lado que vai?", porque você já viu tudo ali, na internet? Pois é! Acontece comigo. Com isso a gente ganha muito mais tempo. Tempo que a gente gastaria procurando e pedindo informações.


Planejar uma viagem é uma arte e tem que ser feita de cabo a rabo, da cabeça aos pés.

Pra finalizar, fica esse pensamento do grande Quintana: 

"Viajar é trocar a roupa da alma." 

Façam isso sempre que puderem!

;) 

domingo, 26 de outubro de 2014

O nosso futuro | #eleições2014

Estamos em época de eleição, e, nesse período, meio que inicia-se uma guerra de opiniões e entendimentos. Eu sempre fui a favor do debate. A gente precisa mesmo discutir, compartilhando a nossa compreensão a cerca de tudo o que envolve vida, ou seja, tudo mesmo. O que muitas vezes acontece é que falta educação e empatia nas pessoas, para que, na polarização de opinião, haja respeito e a maturidade de não agredir, nem invadir o espaço e direito do outro. 

Fico observando todo esse movimento nas plataformas digitais, e, através delas, entre outros veículos de informação, conhecendo também o que está acontecendo em vários outros lugares mais afastados da região onde moro. Vários eleitores, até alguns colegas, fazendo companha suja para seu(sua) candidato(a). Nas redes sociais, inclusive, fico observando muita falta de respeito; o que não se limita a este espaço cibernético, e também toma as ruas... Nas indevidas pichações, desordem, agressão, e destruição de patrimônios. Tudo contra o lado “adversário”. 

Eu temo cada vez mais o futuro deste país, já que as coisas só tem piorado em várias áreas, e em muitos aspectos. Fico imaginando também como essas pessoas educam (ou educarão) os filhos. O que será que nos espera nos próximos anos? 

Nessa época em que tanto se fala, e pouco se reflete, com generosidade coletiva, sobre um futuro saudável, cultural, decente, e prosperamente sustentável em TODAS as áreas (saúde, emprego, moradia, segurança, economia, etc), acabei fazendo algumas comparações sobre trabalhos extraordinários, executados com sucesso pelos laços da união e fraternidade. Bom, vou apresentar um fenômeno chamado Murmuration. O que é isso? Milhares de pássaros, após escaparem de um inverno rigoroso da Rússia e Escandinávia, viajam à extensão de um continente, em média, e no final, se reúnem numa revoada impressionante. É como se fosse uma comemoração. A coisa mais linda de se ver.


Não encontrei explicação científica para esse fenômeno, só algumas observações: “Para que esse balé aconteça, há precisão e habilidades absurdas! Os cientistas estimam um tempo de reação inferior a 100 milissegundos para que as colisões sejam evitadas (basta uma para acabar com tudo). Nem mesmo computadores conseguem reproduzir os algoritmos complexos por trás dessa movimentação com a mesma eficiência e harmonia”.
Bárbaro! E emocionante. Eu acho essa, uma boa representação de como podemos mudar o nosso país, e, por que não, o mundo... Um trabalho nessa combinação de esforços é a chance que temos de trazer a mudança. Somente assim... Juntos, em harmonia, compondo um organismo. Desse modo, a gente consegue fazer coisas incríveis.

Para finalizar, quero compartilhar um pensamento do patrono da educação Brasileira, Paulo Freire:

“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”

Muda, Brasil. Pra melhor.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Alguns momentos do Natal Solidário Nossa Casa



Para quem ainda não conhece, 'Nossa Casa' é um grupo sociocultural, instalado no bairro Parque Satélite, em Camaçari, que trabalha arte, cultura, e que em breve irá oferecer cursos profissionalizantes à comunidade. 

Sempre fico muito feliz em poder participar dessas felizes iniciativas. Desta vez, tive a honra de participar do Natal Solidário, doando e arrecadando brinquedos, além da honra de também ser convidado a participar cantando. Meu prazer é amar, louvar e servir.






Acompanhe o Grupo através no Facebook (www.facebook.com/GrupoSocioculturalNossaCasa), e não perca a oportunidade de contribuir para as próximas atividades do Nossa Casa.

Até a próxima postagem!