domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cartas


Nessa caixa guardo as cartas que recebo - foi minha mãe que fez.
É... eu ainda escrevo cartas. Minhas "amizades distantes" não me deixam mentir, algumas (pouquíssimas) de perto, também.
O e-mail tomou conta mesmo dos meios de comunicação, mas ainda existem pessoas que se utilizam de outros meios, tais como a "carta física".
Sabemos que o e-mail é muito eficiente, mas quem não gosta de abrir sua caixa de correio e ver que lá dentro tem uma cartinha de um amigo que se lembrou de você e resolveu lhe escrever?
Neste nosso mundo "fast", enviar carta física é uma pratica que se tornou inútil para muitos, porém ainda existem os adeptos desse gesto. É obsoleto, né? Eu acho a coisa mais elegante, sofisticada... Hahahah :) Ler, no papel, é totalmente diferente - pelo menos para mim.

P.S: Se achar relevante, saiba que existe o modo "carta social", no qual você não pagará nem 10 centavos para dizer um "oi" pra alguém que você gosta muito.


Fica a dica!

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu tbm prefiro carta a email amigo.
É tão emocionante quando chega uma carta com nosso nomeºº

Meg disse...

Acho que a gente vai se deixando se levar pela praticidade. O e-mail permite escrever mais coisas em menos tempo e mandar notícias instantaneamente. Mas até ele está perdendo a vez para os mais instantâneos Facebook, Twitter e outros. Eu me recusei a tuitar porque acho que 140 caracteres nunca vão dar conta da minha verborragia.
Mas sinto imensas saudades de trocar cartas "de verdade", abrir o envelope, sentir a textura do papel (amo especialmente aqueles bem fininhos, feitos para cartas longas não pesarem demais...), escorregar os dedos pelas palavras e sentir toda a energia, tempo e afeto que foram dedicados exclusivamente para mim.
Que bom que Deua manda almas "antigas" como você para as nossas vidinhas mecanizadas e mecanicistas. Todo dia uma lembrança do que realmente deve importar e trazer prazer e contentamento.

Unknown disse...

Caro Anderson,

Descreveste com muita acuidade e singeleza o ato de escrever e receber cartas. Sou fascinada pelo contato com o papel, pela espontaneidade do ato em si e, acima de tudo, por todo carinho e amor envolvidos na escritura de uma carta.
De fato, tal gesto de ternura para com o outro não pode ser esquecido ou superado. Pois nada supera o calor humano e o cuidado envolvidos na confecção de uma simples carta.
Sinto-me regozijada pelas suas nobres palavras e importante recordação em torno desse gesto de entrega tão íntimo e sublime: a escrita de uma carta.

Abraços.