Sobre ser professor...

Quero começar dizendo que a profissão ‘professor’ é uma das que mais admiro. Todos nós, técnicos de segurança, jornalistas, médicos, advogados (etc, etc, etc) e inclusive eles – os professores – outrora precisamos de um professor para atingir a formação profissional.

Todo mundo está cansado de saber que no Brasil essa é uma das profissões menos valorizadas, o que é uma pena. Mas o motivo deste meu ‘post’ não é esse lamento. Quero colocar aqui o modelo de professor que apoio e acredito, porque – sinceramente – estou cansado de ver pessoas assumirem indignamente a profissão aqui pautada. Antes, também quero esclarecer que não sou professor, nem pretendo ser. Muita gente já me recomendou o curso de Letras (curso que acho lindo), mas quando penso em ‘mercado’, observo a facilidade de trabalho mais para lecionar – aí logo desisto.  A pessoa pode ser inteligente como for, mas se não tiver o ‘dom de ensinar’ somado a outras qualidades que jugo necessárias para ser um professor, não dá.

Na minha forma de pensar (que é minha e não necessariamente precisa ser a sua), além de ter o dom de ensinar, o professor tem que gostar de instruir/educar, compartilhar seu conhecimento. Tem que ter muita paciência e amor. Tem que envolver, atrair, conquistar. Tem que ser ‘mágico’ – encantar a turma. Nada de gente chata, mal-humorada, sem paciência, cheia de preguiça, e má vontade – para noooooooossa aleg... - ops! - tristeza, esse é o tipo de ‘profissional’ que mais temos no mercado. 
O perfil de um bom professor, que eu descrevi aqui, não é nada de utopia. Eu já tive alguns poucos professores assim. Não esqueço nunca deles. Também posso dizer que eles – juntos com os meus pais, as personalidades que admiro, os meus amigos, e o meu Deus – me ensinaram tudo que eu sei ser e fazer de melhor.Que bom seria se tivéssemos APENAS gente BOA lecionando. Mas não. E ninguém está preocupado com isso. Ninguém, claro, não é mesmo ninguém – entendam. É só uma forma de expressar a escassez de pessoas que não dão atenção a essa questão. E assim a gente continua. Continua pobre, pobre de gente boa, pobre de verdadeiros bons profissionais.

Por hoje só me resta agradecer a você, caro professor. Você que fez a diferença para mim. Você que me fez ter vontade de estudar, de conhecer, de explorar. Você que de forma surpreendente atraiu minha atenção, e assim formou boa parte do que de bom eu sou. Obrigado!

E a todos vocês, queridos professores, ofereço ‘To Sir With Love’ (quem lembra? Clássico ‘Ao Mestre com carinho’ - filmaço).

E você, professor que me lê? Você faz a diferença?