Isso é como nada, é como o vazio.
Se não sai autêntico do criador,
é como as sobras...
O resto que ficou no chão.
Se não busca através do vácuo,
que busque apenas inspirar pelo que pulou.
E que desse salto segure apenas o sentido.
O que não pertence,
fora da redoma não é legítimo.
Se é o que nasce só,
é o que apenas só tem garantia.
Se é só reproduzido,
é uma alma que murchou,
uma face que enrugou.
Só uma capa e uma máscara
ficaram a vagar.
Publicado no Recanto das Letras em 12/09/2009
Código do texto: T1806252
Anderson Cavalcanti
5 comentários:
Oi, Anderson! Parabéns pelo poema. Realmente, a cópia pela cópia não agrega nada a niguém.
Abraço
Li varios post, gostei muito,vc parece ser uma pessoa mto organizada e de muito bom gosto.parabens
Cara, paraabéns!! não só o post mais o blog em si é muito bommm
Perfeito!Parabéns!
Você escreve de uma forma sutil e eu amo poesias.
Se puder,visite:
http://saudeecompanhia.blogspot.com/search/label/PapoS%C3%A9rio
Te Cuida!Bom Fim de Semana pra Ti!
Anderson...esse poema é brilhante, lindo demais.
abraços
Hugo
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