quinta-feira, 22 de abril de 2010

Encontro com a Cristina Mel


Bom, amigos leitores. Não quero fazer do meu blog um diário eletrônico, mas diante do acontecimento de ontem, eu não poderia deixar de registrá-lo aqui.
Dia 21 de Abril de 2010 foi o dia em que eu finalmente conheci a minha cantora preferida: Cristina Mel. Gosto dela desde criança.
Por volta dos 11 anos de idade eu já enviava cartas pra ela, fazia parte do Fã Clube, recebia postais, enfim, já era fã de carteirinha. “Fã”, não no sentido de fanático, mas como uma expressão para representar o carinho e admiração que tenho por ela.
Cristina Mel apareceu em minha vida como um canal de bênçãos. Através dela eu já aprendi muito como cidadão e como servo de Deus; tomei difíceis decisões, me tornei melhor, me senti melhor, entre outras coisas mais. Além de tudo isso, fico sempre extasiado ao ouví-la cantar com uma voz que é de arrebatar.
Voltando ao assunto inicial, quero contar o momento marcante que tive ontem. Vamos lá...


Chegando ao evento realizado pela IURD no Parque de Exposições em Salvador-BA (O Dia D – com mais de 350 mil pessoas) fui ao encontro dela.
Através dos meus contatos, ela já sabia que eu iria procurá-la por lá.
Acabando de chegar ao Parque de exposições com minha irmã e meus pais, demos de cara com a multidão. Quando vi a quantidade de pessoas me senti desafiado a atravessar aquele monte de gente e ir ao fundo do palco – próximo ao camarim - procurar pela Cristina. Eram muitas, muitas pessoas, e o palco bem distante. Muito aperto. Mas não me senti intimidado e com muito custo cheguei lá.
Fiquei por traz do palco no portão onde ficam os seguranças. Liguei pra o meu contato “XXXXX” (uma pessoa bem próxima da Mel), mas “XXXXX” estava sem o celular.
Pedi pra o segurança chamar a pessoa, mas ele ficou só enrolando.
Então fiquei de tocaia pra ver se conseguia ver a Mel e “XXXXX” passar para o palco.
Daí as vi chegando, e saindo do carro. Comecei a fazer sinal com as mãos pra ver se elas me viam. Daí alguém me viu e falou pra “XXXXX”, aí foi quando “XXXXX” me viu e me reconheceu – fez um sinal pedindo pra eu esperar.
Passaram-se uns 2 minutos, e para minha surpresa apareceu a Mel
falando: "Anderson! Cadê o Anderson? Andersooon!"
Aí quando eu ouvi e a vi fui logo falando: "Oi! Aqui eu!". (rs)
Ela me deu a mão, e eu passei junto com a minha irmã. Achei lindo ela vindo me buscar. (rs)
A Mel foi super simpática e atenciosa. Adorei conhecê-la junto com a Márcia (secretária) e a Isabella (filha). Aproveitando o ensejo: A Márcia é uma pessoa maravilhosa.
No final da apresentação da Cristina Mel, voltei a procurá-la. No meio da nossa conversa ela perguntou por minha mãe. Minha mãe estava à vista do lado de fora do portão com meu pai esperando eu e minha irmã. Aí eu chamei a minha mãe e o meu pai. A Mel deu um sinal para os seguranças e eles liberaram a entrada deles. Aí acabou que a família toda conheceu a Mel.
Ela é I-N-C-R-Í-V-E-L!




Pra quem não a conhece:

sábado, 20 de março de 2010

Uma casinha no meio do mato



Sem muitas coisas, sem muito barulho...
Só o som da natureza,
Só o som da alma.

Sem muitas pessoas, ou sem ninguém.
Apenas por pouco tempo.
Necessária solidão.

Tempo para uma trégua
Uma trégua para tudo, tudo que não seja este mundo;
verde.

No meio do mato,
Em meio ao som do vento e o canto dos pássaros.
O som das folhas dançando nas árvores.

Eu, eu mesmo, comigo, eu.
No meio do nada, vivendo o tudo!






Publicado no Recanto das Letras em 20/03/2010
Código do texto: T2149008
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Minúsculo


Nutrir-se, e logo emocionar-se com tanta graça.
No meio dessa imensidão contempla-se o dedo de Deus.
Estar diante das mais belas criações divinas: preenche, alegra, transforma.
Que maravilha é ver o mar, e o céu diante dele.
A água que o vento sopra, trás o cheiro da esperança.
Esse ritual - vento e mar - envolve, impressiona.
No meio de toda essa grandeza está um pequeno pensador.
Ele quer voar. Quer mergulhar no oceano, quer o céu alcançar.
Percebe o tamanho dele mesmo, e assim se põe a orar.
Como um grande amigo, ele fala com o Criador, ele começa a cantar.
No canto interiorano desse menino baiano há muito amor, há muito do mar.
Esse algo similar coloca diante desse pequeno ser
o que o Criador a ele unificou:
O cheiro de Deus.



Publicado no Recanto das Letras em 25/01/2010
Código do texto: T2051206
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com

sábado, 16 de janeiro de 2010

Minha voz



Não aprovei aquelas palavras, assim minha voz saltou.
Parecia suave, mas estava a gritar.
Ela procurava muitos ouvidos, mas não podia os encontrar.
Os ouvidos programados apenas um som podiam escutar.
Resolvi continuar. Os ouvintes pareciam máquinas.
Máquinas barulhentas, e com defeitos a gritar.
Os ouvidos na verdade são mudos, mas gritaram para mim.
Com muita educação, entreguei-os a mensagem.
Agora estou a esperar.
Recebi muitas respostas como estava a imaginar.
Foram respostas que eu já conhecia, mas não podia acreditar.
Quem sabe um efeito inesperado, quem sabe uma verdade.
Mesmo com as audições uniformizadas,
eu podia acreditar que heterogêneas podiam ficar.
Assim minha voz continua procurando a mensagem passar.





Publicado no Recanto das Letras em 16/01/2010
Código do texto: T2032789
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com

Olhos que falam


São dois olhos. Parecem muito vivos, mas já não posso afirmar.
Um ponto em minha direção. Neste ponto muitas coisas.
Este ponto é preto e me diz o que não posso entender.

No dia anterior: outros olhos. Pareciam algo procurar.
Se apresentavam fortes, mas os via fracos.
Eu conseguia entender, mas não queria me importar.

Dos quatro olhos, me chamam a atenção dois.
São gélidos e indecisos, não conseguem sintonizar.
Eu aqui devaneando, me divirto a pensar.




Publicado no Recanto das Letras em 16/01/2010
Código do texto: T2032786
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com